Uma entidade sindical só é necessária quando representa os interesses dos trabalhadores e está aberta a participação de todos.
Infelizmente não é isso que acontece com o Sindicato dos Radialistas Profissionais e Empregados em Empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado de Santa Catarina. A Fitert (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão) tem acompanhado de perto a luta da oposição sindical para transformar a entidade em instrumento de luta da categoria e não da manutenção de privilégios de poucos.
Por esses e outros motivos a Fitert defende a liberdade de organização sindical e o fim de arrecadações compulsórias dos trabalhadores.
Mostrando que os companheiros não estão sozinhos, desde 2007 os companheiros Silvoney e Caverna, do Rio Grande do Sul, e Zé Marcos, Zé Antônio e Edinho, de São Paulo, estiveram em Santa Catarina para saber com detalhes o que acontecia.
Pode-se então constatar o repúdio de diversos radialistas em relação a falta de abertura para sindicalização e participação daqueles que não rezavam pela cartilha da atual direção que está sendo questionada na Justiça do Trabalho.
O Sindicato dos Radialistas de Santa Catarina está imobilizado e vive do imposto sindical e, assim, pouco se preocupa com a sindicalização dos trabalhadores e garantir instâncias democráticas para a entidade.
A tentativa de se formar uma chapa de oposição em 2007 foi abortada pelo autoritarismo da atual direção.
A Fitert mais uma vez manifesta sua solidariedade aos companheiros que lutam para transformar o Sindicato dos Radialistas (SC) em uma entidade que se oriente pelo bem comum e coletivo ao contrário do que se tem constatado ao longo dos últimos anos e que vem revoltando aos trabalhadores.
Em Santa Catarina estima-se que existam 3 mil trabalhadores em empresas de radiodifusão, porém, o Sindicato contenta-se com menos de 100 pessoas filiadas. Até quando esse absurdo? A quem interessa este esvaziamento?
Há uma ação em andamento na Justiça do Trabalho solicitando a interdição da atual diretoria e a realização de eleições livres e democráticas na entidade.
