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Funcionários da TV Cultura do Amazonas querem audiência com governador

MORTVALÉRIO LUIZ FOI "CONDENADO” A ESTAR EM LIBERDADE! ISSO MESMO!!! VERGONHA DO NOSSO PODER JUDICIÁRIO!!! Valério Luiz foi assassinado brutalmente a tiros na porta da rádio em que trabalhava, em 5 de julho de 2012, na época, a investigação da Polícia apontou Maurício Sampaio como mandante do crime por causa de críticas que Valério fazia a diretoria do Atlético-GO. A Federação dos Radialistas – FITERT denunciou o crime como atentado contra o livre exercício profissional as autoridades brasileira e a ONU, pedindo a imediata punição aos envolvidos no caso. Passados 10 anos a justiça marca audiência de julgamento dos envolvidos na morte do Radialista. A família e a sociedade tinha esperança de ver todos os envolvidos sendo punidos pelas atrocidades cometidas contra quem exerce sua profissão com liberdade prevista na nossa carta magna. No dia 10/11 as justiça de Goiás condena no caso Valério Luiz: Maurício Sampaio, Ademá Figueiredo, Urbano Malta e Marcus Vinícius. A injustiça assolou a esperança dois dias depois da condenação ao nos depararmos com a concessão de um habeas corpus injusto para quem ceifou a vida de um ser humanos que apenas fazia comentários profissionais sobre a forma de conduzir um clube de futebol. A FITERT vem a público se solidarizar com a família do radialista VALERIO LUIZ e ao mesmo tempo repudiar contra a concessão do habeas corpus de soltura de um condenado pela justiça depois de 10 anos respondendo em liberdade. A FITERT pede a justiça que reveja essa soltura e, mantenha o cumprimento da decisão tomada no julgamento que condenou todos os envolvidos pela morte do Radialista VALERIO LUIZ para que possamos entender que liberdade de expressão e informação prevista na constituição federal nos garante o livre exercício JUSTIÇA PARA A FAMILIA DO VALÉRIO CONTINUE VIVENDO EM PAZ E SEGURAÇA.

Mobilizados há mais de um mês, os funcionários da TV Cultura do Amazonas lançaram o Movimento “S.O.S TV CULTURA”. Eles denunciam que, além de manter os salários arrochados e sucatear os equipamentos da emissora, a atual direção da TV pública vem promovendo assédio moral e ameaças aos participantes do movimento. Os funcionários da TV reivindicam uma audiência com o governador Eduardo Braga (PMDB), que até o momento não os recebeu.

Com salários variando entre R$ 400,00 e R$ 1.200,00, sem reajuste há mais de 13 anos, os funcionários da TV Cultura já realizaram mobilizações como “apitaços” e “panelaços”. Eles reclamam, também, que os equipamentos técnicos e demais recursos materiais da emissora estão sucateados. Registrando que a TV – que é um dos ícones da difusão cultural amazonense – agoniza, eles veem buscando abrir diálogo com o governo do estado. E criticam que a atual diretoria da emissora, ao invés de buscar intervir junto ao governador, vem ameaçando e assediando moralmente os funcionários.

A Fitert apoia integralmente as reivindicações dos companheiros e acredita que só a mobilização pode proporcionar a manutenção e ampliação dos nossos direitos.