No Rio de Janeiro os trabalhadores representados pelo Sindicato dos Radialistas encaminharam sua pauta de reivindicações que dentre outros pleitos quer o reajuste salarial de acordo com a inflação medida pelo INPC (índice Nacional de Preços ao Consumidor – IBGE), no período de 1º de outro de 2007 a 30 de setembro de 2008 sobre, a incidir sobre os salários pagos em 1º de outubro de 2008, aumento real de 5% (cinco por cento) e participação nos lucros.
Um dos pontos fundamentais da Campanha Salarial deste ano, para os cariocas, é o fim do Banco de Horas.
As assembleias realizadas no mês de agosto, na capital e no interior do Rio de Janeiro, revelaram a insatisfação dos companheiros radialistas com o pesadelo do Banco de Horas. é por causa dele que os patrões estão fincando o pé nas negociações de campanha salarial em vários estados, não só em nossa categoria como em várias outras. é importante que cada profissional compreenda as implicações nefastas do Banco de Horas na nossa vida profissional e pessoal.
Precisaremos de muita união para tirar o Banco de Horas da Convenção Coletiva de Trabalho.
No dia 10 de setembro realizou-se uma reunião da Comissão de Negociação, formada pela direção do Sindicato, com o economista Paulo Jager, do Dieese, e com os advogados, para traçar a estratégia da campanha e preparar a primeira rodada de negociação, já marcada para o dia 25 de setembro.
Além do fim do Banco de Horas, as principais questões que serão levadas à mesa de negociações com o patronato são as seguintes: reajuste salarial pela inflação (INPC); aumento real de salário de 5% (cinco por cento); participação nos lucros; unificação dos pisos, capital e interior; aumento de quatro para seis meses da licença-maternidade; e adicional de insalubridade calculado sobre o salário base do radialista.
Veja a íntegra das reivindicações no site do Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro através do site www.radialistasrj.org.br